Performance e Instalação, Técnica mista, 2024. Dimensões variáveis, cerca de 5 x 2,50 m. Na Exposição “Memórias Habitadas”, 2024.

Performance e Instalação, onde as artistas lavam imagens com purpurina dourada. As fotografias nas bandeiras retratam “mães pretas”, mulheres negras que cuidaram e muitas vezes amamentaram crianças brancas no século XIX. As imagens, impressas em tecido, recebem pinceladas douradas e são erguidas em varais. As “mães pretas” povoam o imaginário nacional, esculturas em homenagem a elas estão em todo território. Como Oxum, orixá associada a maternidade e a riqueza, elas ensinaram formas de ser e de amar, deixando uma marca indelével na identidade nacional. Faz parte da instalação uma pintura sobre papel em bacia de alumínio, conectando essas personagens as lavadeiras, aos rios, as correntezas da vida. Na performance, realizada na abertura da exposição “Memórias Habitadas”, quatro artistas contam histórias de mães pretas e caminham pelas ruas da cidade de Três Rios/ RJ. Participam da ação: Mariana Maia, Darlene Santos, Jacqueline Macedo, Janaína Andrade e a bateria da GRES Mocidade de Vila Isabel. A escola de samba convidada cuida carinhosamente da estátua da mãe preta, localizada na cidade.