Performance, objetos, fotografias e aquarelas, 2019-2020. O vento e a tempestade não param. A performer ergue um guarda-chuva vazio para lutar contra as terríveis forças que agitam os céus. Os fardos carregados sobre a cabeça são substituídos pelo guarda-chuva. Símbolo de status, civilidade, posse sobre seu próprio destino, arma que ameaça e que a torna alvo. Equilibrado na ponta dos dedos, ele traz a tormenta em um copo. A performer mistura o rastro de realidade dado pelas fotografias antigas e histórias ancestrais, para falar sobre mulheres de ontem e de hoje que estão em constante risco, mas reagem e resistem ao mau tempo. Guarda-chuvas ganham formas improváveis e gestos performativos.